Vik Muniz
quarta-feira, 23 de maio de 2012
ROMERO BRITTO
Romero
Britto nasceu
em Recife em 06 de outubro de 1963. Consagrado
no mundo inteiro pela sua arte. Estudou na Universidade Católica de Pernambuco,
onde cursava Direito. Em 1983 viajou para Paris e teve contato com as obras de
Matisse e Picasso nos quais influenciaram suas obras. Conciliando o Cubismo com
o Pop, Romero Brito cria seu próprio estilo, de cores vivas e traços fortes,
tornando-se um dos artistas plásticos brasileiros a se destacar mundialmernte.
Romero
Britto
DEUSES GREGOS E ROMANOS
A Mitologia Greco - Romana
Os Gregos
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens
para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu
povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos
fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para
buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos
criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas,
principalmente, através da literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga .
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga .
A religião da Grécia Antiga
era politeísta e antropomórfica (os deuses tinham forma humana); os
deuses viviam sob o comando de Zeus, no Monte Olimpo. Além de casarem-se entre si, os deuses
gregos imortais uniam-se eventualmente a seres humanos. Dessa união nasciam os semideuses,
conhecidos como heróis.
São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos,
materiais, artísticos, políticos e culturais.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos.
Os Romanos
Ao
contrário dos gregos, os romanos não especulavam sobre a origem dos deuses.
Eles apenas cumpriam os rituais com exatidão, para garantir a harmonia para com
os deuses. Muitos deuses GREGOS foram incorporados a Mitologia Romana por
pertencerem a regiões conquistadas pelos romanos.
Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos tinham características dos humanos, como alguns sentimentos e a aparência fisíca. Porém, não tinham contato direto como os homens, como acontecia na Mitologia Grega.
Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos tinham características dos humanos, como alguns sentimentos e a aparência fisíca. Porém, não tinham contato direto como os homens, como acontecia na Mitologia Grega.
A partir do século 2 a.C., os deuses gregos foram
absorvidos pela cultura romana e ganharam novos nomes:
Os doze deuses
olímpicos
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Nome grego
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Nome latino
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Características
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Zeus
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Júpiter
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Era o senhor do céu, o deus das nuvens e das chuvas, e tinha no raio a
sua maior arma. No entanto, não era onipotente. Era possível opor-se a ele ou
mesmo enganá-lo.
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Poseidon
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Netuno
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Irmão de Zeus, era o senhor do mares e ocupava o segundo lugar na
hierarquia do Olimpo.
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Hera
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Juno
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Irmã e mulher de Zeus. Era a protetora dos casamentos. Muito ciumenta,
vingava-se sempre dos constantes relacionamentos adúlteros do marido.
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Hades
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Plutão
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Dominava o mundo subterrâneo, onde habitavam os mortos: o Tártaro,
onde eram punidos os vilões, o Elíseo, onde eram recompensados os heróis.
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Palas Atena
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Minerva
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Gerada da cabeça de Zeus, era sua filha favorita e a deusa da
sabedoria.
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Apolo
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Febo
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Filho de Zeus e Leto, era identificado com o Sol e considerado o deus
da música e da cura - artes que ensinou aos homens
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Ártemis
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Diana
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Irmã gêmea de Apolo, era a deusa da caça e da castidade.
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Afrodite
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Vênus
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Deusa do amor e da beleza, que a todos seduzia, fossem deuses ou
simples mortais.
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Hermes
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Mercúrio
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Filho de Zeus e mensageiro dos deuses, dos quais era o mais esperto ou
astuto. Por isso, protegia comerciantes e ladrões.
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Ares
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Marte
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Filho de Zeus e Hera, é o deus da Guerra, considerado, por Homero,
"a maldição dos mortais".
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Hefesto
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Vulcano
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Deus do fogo, ferreiro e artesão, que fabricava os utensílios e as
armas de deuses e heróis.
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Héstia
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Vesta
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Era o símbolo do lar e foi mais cultuada pelos romanos que pelos
gregos.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
A ARTE GÓTICA
A Arte Gótica –
Enquanto
a Arte Românica se desenvolvia, o mundo medieval começava a passar por
mudanças. O comércio, que se restringia à troca de mercadorias entre os
habitantes dos feudos, expandiu-se e passou a ser o fundamento da economia a
partir do Século XI.
Os comerciantes formavam associações e organizavam
caravanas, levando seus produtos de uma cidade a outra para serem vendidas em
praças e feiras.Muitas cidades, entre elas Veneza, Gênova, Barcelona e
Marselha, transformaram-se em grandes centros comerciais, deslocando assim a
vida social, antes centrada no campo, para a cidade o que contribuiu para o aparecimento de uma
nova classe social, a burguesia.
No início do XII, a arquitetura românica ainda predominava,
porém começam a surgir as primeiras mudanças que conduzirão a uma revolução profunda na arte de projetar
e construir grandes edifícios
A Arquitetura Gótica -
No Século XVI, de modo depreciativo, essa nova arquitetura
foi chamada de gótica pelos estudiosos, pois relacionavam esse novo estilo aos
“godos”, povo bárbaro de origem germânica que invadiu o Império Romano e causou
muitas destruições. Com o passar do tempo, o nome Gótico ficou definitivamente
relacionado à arquitetura de arcos ogivais.
Na Arte Gótica, as igrejas perdem aquele ar de fortaleza e
começa a se elevar. O homem olha para o céu e tudo se abre em vitrais. Tanto na
escultura como na pintura, as imagens se alongam, se afinam .
O estilo Gótico foi na realidade um aprofundamento dos
elementos básicos do Românico, principalmente no que diz respeito a
verticalidade.
O Gótico se originou na França e se espalhou por várias
regiões. A primeira manifestação Gótica ocorreu ao norte de Paris com a
reconstrução da Abadia de “Saint-Denis”(1140-1144)
Algumas características das construções Góticas:
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A fachada – A igreja gótica apresenta três portais. No
portal central há uma rosácea (vitral circular), presente em quase todas as
igrejas construídas entre os Séculos XII e XIV.
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Os arcos – O arco ogival, que apresenta uma quebra em
sua parte superior, possibilitou a construção de igrejas mais altas, acentuando
a impressão de verticalidade.
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As abóbadas – A utilização de arcos ogivais permitiu a
construção de abóbadas de nervuras nas igrejas góticas, substituindo, assim, as
abóbadas de berço e de arestas usadas na arquitetura românica.
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Os pilares – Nas igrejas góticas, as abóbadas eram
apoiadas nos pilares ou colunas de sustentação. Com a utilização desse novo
tipo de apoio, as grossas paredes e pequenas janelas da arquitetura românica
desapareceram e deram lugar a paredes mais leves e grandes vitrais, que
proporcionaram uma iluminação peculiar à igreja gótica.
Entre os Séculos XII e XIV, foi
construída a “Catedral de Notre Dame de
Chrartres”, onde seu portal principal
conhecido como Portal Régio, foi considerado como um dos mais belos conjuntos
escultóricos do mundo.No Século XIII, no ano de 1194, um forte incêndio
destruiu grande parte da cidade, inclusive quase toda a catedral.Da imensa igreja
só restou a fachada oeste onde fica o Portal Régio.
Os vitrais das igrejas góticas
são o esplendor desse tipo de construção e são o que mais chama a atenção dos
visitantes, com seua azuis intensos e vermelhos brilhantes.
As últimas expressões da Arquitetura
Gótica datam do Século IX e XV.Nos edifícios dessa época, o elemento que
desperta mais interesse são as abóbadas trabalhadas com um traçado de nervuras
A Escultura – Assim como a
Escultura Românica, também a Gótica estava ligada à Arquitetura. As figuras
eram geralmente esculpidas de forma isolada, ao contrário das românicas,
aglomeradas e entrelaçadas.
As imagens fantasiosas e
desproporcionais do estilo românico foram substituídas por figuras mais
realistas que retratavam os valores mais importantes daquela época. Elas eram
mais eretas e acompanhavam a verticalidade da arquitetura Gótica. Contudo, o
tema principal continuou sendo o religioso.
Nos tímpanos dos portais, nos
umbrais ou no interior das grandes igrejas, os trabalhos de escultura enriqueceram
artisticamente as construções e documentaram, na pedra, os aspectos da vida
humana que as pessoas mais valorizavam na época.
Alguns exemplos de esculturas que
ornamentaram a arquitetura – “O Cavaleiro”, data de 1235 aproximadamente e está
na Catedral de Banberg e a “Nobre Uta”,
cuja realização é posterior a 1249 e está na Catedral de Naumburg.
No Século XIII, encontramos
algumas obras de escultura com autor identificado. É o caso, pó exemplo, dos
trabalhos escultóricos de Giovanni Pisano, um artista italiano.
Os Manuscritos Ilustrados –
Também denominados iluminuras, eram feitos em várias etapas e dependiam do
trabalho de várias pessoas. No final eram decorados com ouro , prata e outros
metais preciosos.
A Pintura Gótica – Em relação à
arquitetura e à escultura, a Pintura Gótica teve seu nascimento tardio. As
primeiras configurações góticas se deram no Século XIII e predominaram até o
Século XV. As principais características da pintura Gótica foram:
Profundidade - Diferentemente da pintura românica, onde as cenas aconteciam num único
plano, a pintura Gótica procura dar
algum movimento às figuras através da postura dos corpos e das paisagens
de fundo. Porém, a ilusão de profundidade só se realizou plenamente no
movimento que procedeu o Gótico: o Renascimento.
Realismo – As figuras são
representadas de forma mais detalhada e realista.O artista tenta reproduzir os
seres exatamente como eles são. Contudo, isso só foi possível no Renascimento
através dos estudos de anatomia, quando a dissecação de cadáveres foi
permitida, antes proibida pela igreja.
A procura do realismo na
representação dos seres e a profundidade são características das obras de alguns artistas italianos e
flamengos que prenumciaram o Renascimento. Dentre eles: Ambrigiotto Bondone (1267-1337).
Conhecido como Giotto, suas obras mostram figuras de santos com aparência de
homens comuns, que é o resultado das transformações sociais e econômicas da
época em que viveu. Grande parte de suas obras são afrescos que decoraram
várias igrejas italianas.
Jan Van Eyck (1390-1441). Nascido
na Bélgica, Van Eyck aperfeiçoou a técnica de pintura à óleo e conseguiu
reproduzir com nitidez as gradações de
tons e cores, dando a ilusão de luz solar em suas pinturas. Suas obras se
destacam pela riqueza de detalhes e cores fortes.
Em 1426, Van Eyck e seu irmão
Hubert Van Eyck (1366-1426) fizeram um gigantesco retábulo , dois painéis que
se sobrepõem, podendo ser abertos durante cerimônias religiosas, para a igreja
de São Bavão, em Grand, na Bélgica.
Entre todos os pintores da época,
o mais importante foi Giovanni Gualteri, conhecido como Cimabue, no Século
XIII.O artista procura dar algum movimento à figura dos anjos e santos através
das posturas dos corpos e do drapeado das roupas.Entretanto, não consegue realizar
plenamente a ilusão da profundidade do
espaço.
Suas obras mais importantes foram
feitas para a igreja de São Francisco, em Assis na Itália, mas existem pinturas
de Cimabue em diferentes museus e igrejas daquele país.
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