sexta-feira, 18 de maio de 2012

ARTE ROMÂNICA

Arte Românica

Arte Românica

Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII, durante o período da história da arte comumente conhecido como "românico". O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões.
Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Suas formas básicas são facilmente identificáveis:a fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas
escultura românica desenvolve-se nos relevos de pórticos e arcadas com uma exuberância inesperada e em perfeito contraste com as pesadas formas arquitetônicas. A fusão das formas orientais de Bizâncio com as romanas antigas resulta numa estatuária de caráter ornamental.
O espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede.
O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, mais condizentes com a iconografia do Oriente Médio do que com a do cristianismo. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.
Originalmente, as naves das igrejas românicas eram decoradas com pinturas murais de uma policromia intensa e perfeitamente harmonizadas com a arquitetura.
Seus desenhos iam das formas da antiga pintura romana aos ícones bizantinos, ocupando naves e absides. Os temas mais freqüentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes.
Para desenvolver esse tipo de pintura mural, os artistas do românico em geral recorreram às técnicas da pintura do afresco, misturando a tinta com água de cola ou com cera. Por outro lado, é preciso mencionar também o trabalho que se fazia então de iluminura de Bíblias e obras manuscritas. Cada vez mais sofisticado, ele evoluía paralelamente à pintura formal, tanto em termos de estilo quanto de desenvolvimento da técnica pictórica.















ELISEU VISCONTI



Eliseu Visconti









Eliseu D'Angelo Visconti (Salerno, Itália 1866 - Rio de Janeiro RJ 1944). Pintor, desenhista, professor. Vem com a família para o Rio de Janeiro, entre 1873 e 1875, e, em 1883, passa a estudar no Liceu de Artes e Ofícios, com Victor Meirelles (1832 - 1903) eEstêvão Silva (ca.1844 - 1891). No ano seguinte, sem deixar o Liceu, ingressa naAcademia Imperial de Belas Artes - Aiba, tendo como professores Zeferino da Costa (1840 - 1915)Rodolfo Amoedo (1857 - 1941)Henrique Bernardelli (1858 - 1936), Victor Meirelles e José Maria de Medeiros (1849 - 1925). Em 1888, abandona a Aiba para integrar o Ateliê Livre, que tem por objetivo atualizar o ensino tradicional. Com as mudanças ocorridas com a Proclamação da República, a Aiba transforma-se na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Visconti volta a freqüentá-la e recebe, em 1892, o prêmio de viagem ao exterior. Vai à Paris e ingressa na École Nationale et Spéciale des Beaux-Arts [Escola Nacional e Especial de Belas Artes]; cursa arte decorativa na École Guérin, com Eugène Samuel Grasset (ca.1841 - 1917), um dos introdutores do art nouveau na França. Viaja à Madri, onde realiza cópias de Diego Velázquez (1599 - 1660), no Museo del Prado [Museu do Prado], e à Itália, onde estuda a pintura florentina. Em 1900, regressa ao Brasil e, no ano seguinte, expõe pela primeira vez na Enba. Executa o ex-libris para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e vence o concurso para selos postais e cartas-bilhetes, em 1904. Em 1905 é convidado pelo prefeito da cidade, engenheiro Pereira Passos, para realizar painéis para a decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre 1908 e 1913, é professor de pintura na Enba, cargo a que renuncia por descontentamento com as normas do ensino. Retorna à Europa para realizar também, entre 1913 e 1916, a decoração do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e só se fixa definitivamente no Brasil em 1920. Segundo alguns estudiosos, é considerado um praticante do art nouveau e do desenho industrial e gráfico no Brasil, com obras em cerâmica, tecidos e luminárias.

                                                                                                                  Fonte - Itaú Cultural

terça-feira, 8 de maio de 2012

A SUPERAÇÃO DO ACADEMICISMO




A PINTURA REALIZADA PELOS ARTISTAS QUE FREQUENTARAM A ACADEMIA DE BELAS-ARTES SEGUIU OS PADRÕES ESTÉTICOS NEOCLÁSSICOS AQUI INTRODUZIDOS PELA MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA.
NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX, ESSAS IDEIAS QUE ORIENTARAM OS ARTISTAS FORAM PERDENDO FORÇA E NO FINAL DO SÉCULO OS PINTORES NACIONAIS COMEÇAM A SEGUIR NOVAS DIREÇÕES, PRINCIPALMENMTE OS ARTISTAS QUE VÃO À EUROPA E ENTRAM EM CONTATO COM OS MOVIMENMTOS IMPRESSIONISTAS E PONTILHISTAS.DENTRE ESSES ARTISTAS, DESTAQUE PARA ELISEU VISCONTI, EMBORA ALGUNS SINAIS JÁ SÃO PERCEBIDOS NAS OBRAS DE  BELMIRO DE ALMEIDA E ANTÔNIO PARREIRAS.













A PINTURA ACADÊMICA NO BRASIL

A PINTURA ACADÊMICA NO BRASIL





Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1834-1905) nasceu em Areias, Estado da Paraíba. Em 1854 passou a morar no Rio de Janeiro, onde frequentou o Colégio Pedro II e depois a Academia de Belas-Artes no Rio de Janeiro. Entre os anos de 1869 e 1864 estudou na Escola de Belas-Artes de Paris, sob o patrocínio de D. Pedro .
Sua pintura abrange temas bíblicos e históricos, mas também realizou importantes retratos como o de D. Pedro II na Abertura da Assembleia Geral.
Entre os quadros históricos mais famosos estão “Batalha do Avaí” e “O Grito do Ipiranga”.
Vítor Meireles de Lima (1832-1903) nasceu na cidade de Desterro, hoje, Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Ainda jovem foi para o Rio de Janeiro onde se matriculou na Academia de Belas-Artes. Nessa escola, obteve como prêmio uma viagem pela Europa. Esteve em Havre, depois em Paris, Roma e Veneza.
Em 1861, produziu em Paris sua obra mais conhecida, “A Primeira Missa do Brasil”. No ano seguinte, já no Brasil, pintou “Moema”, obra baseada no poema “Caramuru” de Santa Rita Durão.
Os temas preferidos de Vítor  Meireles eram os históricos “Juramento da Princesa Isabel”, os bíblicos “Flagelação de Cristo” e os retratos “Imperatriz Tereza Cristina” e “Pedro II”.






















                                                                                                Fonte - Graça Proença


sexta-feira, 27 de abril de 2012

O PONTILHISMO




                                                                 O PONTILHISMO


O Pontilhismo – Nova técnica utilizada a partir de pesquisas sobre à percepção óptica, surgida durante a última exposição coletiva dos impressionistas.
                          Essa técnica foi chamada de Pontilhismo e Divisionismo, por que as figuras, na tela, são representadas em minúsculos fragmentos ou pontos, cabendo ao observador percebe-las como um todo plenamente organizado.
                          Seus representantes, George Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935), reduziram as pinceladas a um sistema de pontos uniformes que, no seu conjunto, dão ao observador a percepção de uma cena.
                           Os quadros mais famosos Seurat são Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e O Circo, e de Signac, Margens do Rio e Veleiros do Porto.



                                                                Leide Jane M. Vasconcelos