terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O QUE É ARTE?

O QUE É ARTE?

     Antes de respondermos a essa pergunta, vejamos a opinião de alguns artistas:

“Será Arte tudo o que eu disser que é Arte” (Marcel Duchamp).

“A Arte é uma mentira que nos permite dizer a verdade” (Pablo Picasso).

“A Arte não reproduz o visível, torna visível” (Paul Klee).

“A Arte não tem nada a ver com o gosto, não há nada que o prove”
(Marx Ernst).
“A beleza perece na vida, porém na Arte é imortal” (Leonardo Da Vinci).

“A fantasia, isolada da razão, só produz monstros impossíveis. Unida a
ela, ao contrário, é a mãe da Arte e fonte de seus desejos” (Francisco de Goya).

“Enquanto a ciência tranqüiliza, a Arte perturba” (George Braque).    



          A arte é tão antiga quanto o próprio homem e muito se tem escrito para definir sua importância na formação humana e explicitar o valor da sua influência no comportamento humano e na sociedade.
          A palavra arte vem do latim “ars” e corresponde ao termo grego “techne”, técnica, significando o que é ordenado ou toda espécie da atividade humana submetida a regras.
          Arte é o movimento na dialética da relação homem-mundo. Criação humana com valores estéticos que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura. É o modo de conhecimento que insere o homem no mundo. O homem cria objetos a partir da sua interpretação sobre esse mundo, através de suas experiências, desejos, imaginação e sentimentos. 
              POR QUE ESTUDAMOS ARTE?

       Além de situar historicamente a produção artística, compreendendo-a no contexto em que está inserida, é preciso destacar as razões que nos levam a estudá-la.

“Habitamos um mundo que vem trocando sua paisagem natural por um cenário criado pelo homem, pelo qual circulam pessoas, produtos, informações e principalmente imagens. Se temos que conviver diariamente com essa produção infinita, melhor será aprendermos a avaliar esta paisagem, sua função, sua forma e seu conteúdo, o que exige o uso de nossa sensibilidade estética. Só assim poderemos deixar de ser observadores passivos para nos tornarmos espectadores críticos, participantes e exigentes.”
(COSTA, 1999, p. 09)

      Pela arte, então, o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo.
      E nas aulas de Arte, como estas questões serão abordadas e desenvolvidas?
      Na disciplina de Arte, trabalharemos com:
Os conhecimentos que foram historicamente construídos, bem como o conhecimento que trazemos conosco, sendo este um momento em que a racionalidade opera de forma mais intensa.
Percepção e apropriação, isto é, a familiarização com as diversas formas de produção artística.
O trabalho artístico, o fazer, que é o momento do exercício da imaginação e criação, sendo este o instante no qual a sensibilidade opera de forma mais intensa.
O acesso que temos à arte e ao seu conhecimento possibilita tornarmo - nos mais críticos e conscientes em relação ao mundo, pois passamos a compreendê-la e a percebê-la, não só como parte da realidade humano-social, mas como algo que transcende essa realidade.
      Devemos, antes de mais nada, saber que a arte é conhecimento. A arte é uma das primeiras manifestações da humanidade como forma do ser humano marcar sua presença criando objetos e formas (pintura nas cavernas, templos religiosos, roupas, quadros, filmes etc.) que representam sua vivência no mundo, comunicando e expressando suas idéias, sentimentos e sensações para os outros. Desta maneira, quando o ser humano faz arte, ele cria um objeto artístico que não precisa nos mostrar exatamente como as coisas são no mundo natural ou vivido e sim, como as coisas podem ser, de acordo com a sua visão. A função da arte e o seu valor, portanto, não estão no retrato fiel da realidade, mas sim, na representação simbólica do mundo humano.
Para existir a arte são precisos três elementos: o artista, o observador e a obra de
arte.
                               A FUNÇÃO DA ARTE
    Ao longo da história da arte podemos distinguir três funções principais para a arte – a pragmática ou utilitária, a naturalista e a formalista.  A arte serve como meio para se alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por si mesma, mas pela sua finalidade.

.  Função pragmática ou utilitária: segundo este ponto de vista a arte pode estar a serviço para finalidades pedagógicas, religiosas, políticas ou sociais. Não interessa aqui se a obra tem ou não qualidade estética, mas se a obra cumpre seu papel moral de atingir a finalidade a que ela se prestou. Uma cultura pode ser chamada pragmática quando o comportamento, a produção intelectual ou artística de um povo são determinados por sua utilidade.

Função naturalista: o que interessa é a representação da realidade ou da imaginação o mais natural possível para que o conteúdo possa ser identificado e compreendido pelo observador. A obra de arte naturalista mostra uma realidade que está fora dela retratando objetos, pessoas ou lugares. Para a função naturalista o que importa é a correta representação (perfeição da técnica) para que possamos reconhecer a imagem retratada; a qualidade de representar o assunto por inteiro; e o vigor, isto é, o poder de transmitir de maneira convincente o assunto para o observador.

Função formalista: atribui maior qualidade na forma de apresentação da obra preocupando-se com seus significados e motivos estéticos. A função formalista trabalha com os princípios que determinam a organização da imagem – os elementos e a composição da imagem. Com o formalismo nas obras, o estudo e entendimento da arte passaram a ter um caráter menos ligado às duas funções anteriores importando-se mais em transmitir e expressar idéias e emoções através de objetos artísticos. Foi só a partir do séc. XX que a função formalista predominou nas produções artísticas através da arte moderna, com novas propostas de criação. O conceito de arte que temos hoje em dia é derivado desta função.

                       O VALOR DA ARTE

      Dentre os possíveis e variados conceitos que a arte pode ter podemos sintetizá-los do seguinte modo – a arte é uma experiência humana de conhecimento estético que transmite e expressa idéias e emoções na forma de um objeto artístico (desenho, pintura, escultura, arquitetura etc.) e que possui em si o seu próprio valor. Portanto, para apreciarmos a arte é necessário, como vimos, aprender sobre ela.    Aprender a observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de fazer arte.
      Uma tela pintada na Europa no séc. XIX pode não ter o mesmo valor artístico para uma comunidade indígena ou para uma sociedade africana que conservem seus valores e tradições originais. Por que isso pode acontecer se a arte é universal?
      Para esses grupos étnicos os significados da arte como a entendemos podem não ser os mesmos por não pertencerem ao contexto em que eles vivem.
      Dependendo da época e do lugar em que foram feitas, cada uma, apresenta resultado diferente de acordo com o movimento ou período, isto é, dos fatos históricos, econômicos, culturais ou sociais envolvidos naquele momento. Ainda deverá ser considerado, para este construir e fazer, a compreensão do espaço e tempo envolvidos no momento desses fazeres.
       Cada sociedade possui seus próprios valores morais, religiosos, artísticos entre outros. Isso forma o que chamamos de cultura de um povo. Mas uma cultura não fica isolada e sofre influências de outras, portanto, nenhuma cultura é estática e sim dinâmica e mutável. A arte, ao longo dos tempos, tem se manifestado de modos e finalidades diversas. Na Antiguidade, em diferentes lugares a arte era vislumbrada em manifestações e formas variadas – na Grécia, no Egito, na Índia, na Mesopotâmia.
       Os grupos sociais vêem a arte de um modo diferente, cada qual segundo a sua função. Nas sociedades indígenas e africanas originais, por exemplo, a arte não era separada do convívio do dia-a-dia, mas presente nas vestimentas, nas pinturas, nos artefatos, na relação com o natural e o sobrenatural, onde cada membro da comunidade podia exercer uma função artística. Somente no séc. XX a arte foi reconhecida e valorizada por si, como objeto que possibilita uma experiência de conhecimento estético.

                                  

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CUIDADOS NO CARNAVAL


·        O Carnaval está chegando e é importante tomar alguns cuidados para a festa não acabar.Se liga nessas dicas e aproveite muuuito os dias de folia!
·        O protetor solar é indispensável! Procure um fator de proteção alto como o 60 para reaplicar poucas vezes durante o dia. Evite também tomar sol no período de pico de sol, das 10 às 16h.
·        Beba bastante água – Não deixe de levar sua garrafinha de água.
·        Para quem for usar maquiagem - Não use maquiagem que você não conheça ou que não seja específica para a sua pele. S e você notar alguma irritação, lave imediatamente com água e sabão.
·        Na alimentação - capriche na refeição do café da manhã e cuidado ao comer algo na rua e preste atenção na higiene do local.

       Se divirtam bastante e cuidado nos excessos.
       Bom Carnaval para todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
       Bjs. Leide.

GALO DA MADRUGADA

                    
Galo da Madrugada
                          O galo da madrugada surgiu da união de um grupo de amigos e famílias do Bairro de São José, comandados pelo baluarte Enéas Freire no dia 24 de Janeiro de 1978. Assim nascia o Galo da Madrugada, nas ruas estreitas e apertadas do bairro de São José, berço dos primeiros clubes e blocos carnavalescos do Recife. Naquele mesmo ano, no dia 04 de fevereiro de 1978, o Clube de Máscaras Galo da Madrugada, como era conhecido, saiu às ruas pela primeira vez: cerca de 75 “almas penadas” - primeira fantasia do Clube – percorreram as ruas do Bairro, com seus sacos de confetes e serpentinas e acompanhadas por uma orquestra de frevo composto por 22 músicos. Era o início do reinado de um fenômeno que não pararia mais de crescer...
Em 1994, entra no livro dos recordes, o Guinness Book onde o Galo da Madrugada foi considerado definitivamente  o maior bloco de carnaval do planeta, num carnaval que reuniu um milhão e meio de foliões. Em comemoração, a Prefeitura do Recife, cria em 1995, um gigantesco galo sobre as águas do Rio Capibaribe, tornando ainda mais belo o espetáculo carnavalesco recifense.
Em 2012, o Galo promete entrar mais uma vez na história, com um desfile que, ao homenagear o centenário do eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga, une duas das maiores manifestações culturais musicais de Pernambuco: o frevo e o baião. O Clube também lançou o seu primeiro concurso de música tema, no qual participaram doze concorrentes de peso da música pernambucana, entre eles os compositores Jota Michiles, Getúlio Cavalcante, Fernando Azedo, Nuca e Eriberto e os também cantores Ed Carlos e Nena Queiroga, entre outros mestres do frevo.

Passados já 34 anos de seu primeiro desfile, o Galo da Madrugada tem o orgulho de permanecer fiel às suas raízes: valorizar o ritmo pernambucano e mostrá-lo aos foliões dos quatro cantos, não mais apenas do Bairro de São José, do Recife, do Estado ou até do Brasil; mas, agora, de todo o planeta, que, pessoalmente ou à distância, se encantam ao ver a beleza e a magia da maior manifestação cultural do planeta, como que seduzidos pelo refrão: “Ei pessoal, vem moçada! Carnaval começa no Galo da Madrugada.


                                                                                                                       Fonte- site oficial do Galo

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O NEOCLASSICISMO

Principais características do Neoclassicismo
  • formalismo e racionalismo
  • exatidão nos contornos
  • harmonia do colorido
  • retorno ao estilo greco-romano














A ARTE DO EGITO

A ARTE DO EGITO
Características
As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
Pintura
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas com o tronco visto de frente e os membros de perfil (lei da frontalidade). Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).

Escultura

Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas de ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.

Arquitetura
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.