sexta-feira, 27 de abril de 2012

A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA


                                   

                                                     A MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA



A Missão Francesa – Com a invasão do exército de Napoleão a Portugal , D. João VI com sua família e corte vieram para o Brasil. Preocupados com o desenvolvimento cultural, trouxe várias mudanças. Nesse momento, o Brasil recebe forte influência européia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses em 1816, que se encarregaram da fundação da Academia de Belas-Artes em 1826, na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa.
                                   Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda européia. Obedeciam ao estilo neoclássico.Alguns artistas se destacam nesse período como :                  

 Nicolas-Antoine Taunay (1775-1830), residiu no Brasil e retratou várias paisagens do Rio de Janeiro.
 Jean-Baptiste Debret (1768-1848), foi chamado “a alma da missão francesa”. Foi desenhista, pintor, aquarelista, decorador, professor de pintura e organizador da primeira exposição de arte no Brasil.Em 1818 trabalhou no projeto de ornamentação da cidade do Rio de Janeiro.Retratou e descreveu a sociedade brasileira como nenhum outro. Seus temas preferidos eram a nobreza e as cenas do cotidiano.
Johann-Mortiz Rugendas (1802-1868), retratou as paisagens e o cotidiano do povo brasileiro.
                                    Como resultado da Missão Francesa e dos alunos que estudavam na Academia de Belas-Artes, podemos ver até hoje o estilo neoclássico espalhado por todo o Brasil.
                                   Os artistas brasileiros desse período passaram a freqüentar a Academia de Belas-Artes para aprender técnicas de desenho e pintura. Entre os pintores destaque para:
Pedro Américo (1843-1905), que pintava temas bíblicos, quadros históricos e retratos;
Vitor Meireles (1832-1903), pintava cenas históricas, bíblicas e mitológicas.
                                    No final do século XIX, quando o Brasil já era um país independente, aconteceram transformações nas áreas sócio-econômicas e política brasileiras: abolição da escravatura, proclamação da República, expansão da economia (baseada no cultivo do café e na extração da borracha) e industrialização.










































O IMPRESSIONISMO


                        IMPRESSIONISMO




                                O Movimento Impressionista surgiu a partir da forma de pintar de Eduard Manet (1832-1883) que, embora não sendo impressionista, revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do Século XX.
                                 Os pintores impressionistas perceberam que as cores da natureza se alteram de acordo com a intensidade da luz solar que incide sobre elas. Eles geralmente pintavam ao ar livre, para melhor observar os efeito da luz sobre as pessoas, os objetos e as paisagens. Dessa forma, perceberam que podiam representar uma paisagem, não como objetos individuais com cores próprias e sim como uma mistura de cores que se combinam.
                                  O artista impressionista centrou-se sobretudo na paisagem e seu interesse voltou-se para a natureza. Dessa forma deu poça importância aos temas sociais como havia feito Courbet no realismo. Ao observar a natureza ao ar livre, o artista impressionista expressava sua relação pessoal com ela e captava em sua tela a primeira impressão percebida, a “sensação”. No impressionismo as figuras não tinham contornos nítidos, pois as linhas de contorno não existem na natureza, são abstrações usadas pelo homem para representar imagens.


                                   A Pintura Impressionista – A pintura impressionista é caracterizada principalmente pelas suas pinceladas separadas que produzem a sensação de manchas sem contorno quando observadas de perto. Porém, se a olharmos de longe, as pinceladas organizam-se em nossa retina criando formas e luminosidade. Foi preciso alguns anos para que o público descobrisse esse fato. Dessa maneira, para apreciar uma pintura impressionista, é necessário recuar alguns metros e perceber que as manchas sem contornos se organizam e ganham vida diante de nossos olhos.
                                    Dentre os pintores impressionistas podemos citar Monet, Renoir, Degas, Cézanne, Piissarro, Sisley e Morisot, que participaram da exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874.
                                     Claude Monet (1840-1926), preocupava-se especialmente com a luz solar refletida nos seres humanos e na natureza. O quadro Mulheres no Jardim, marcam o início dessa fase em sua pintura. A partir daí, Monet entusiasma-se com a pintura ao ar livre, que lhe permite recriar os efeitos da luz do sol diretamente da natureza, como podemos ver em La Grenouillère e Impressão, Pôr do Sol. O melhor exemplo dessa preocupação de Monet pelo registro do efeito da luz, pode ser observado na série de quadros que pintou da catedral de Rouen. Tomando como tema a fachada dessa construção gótica, o artista pintou-a em vários momentos do dia, registrando assim, as diferentes impressões que o edifício lhe causava. Foi esse encanto que sentia pela luz e a ousadia em representa-la tão intensamente que o tornaram chefe dos impressionistas.
                           

                      Pierre Auguste Renoir (1841-1919), foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica ainda em vida.Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Exemplo disso é o famoso Baile no Moulin de La Galette, em que as pessoas movimentam-se numa atmosfera feliz de cores e sorrisos.Na sua obra La Grenouilliére, Renoir manifesta claramente sua adesão ao movimento impressionista.Nessa tela, ele retrata uma cena segundo a impressão determinada pela luz solar num momento efêmero de um dia alegre em que o princípio óptico do impressionismo é observado.


                       Edgar Degas (1834-1917), apesar de fazer parte dos impressionistas, teve impressões pessoais quanto as suas obras.Foi pintor de poucas paisagens e valorizava o desenho e não apenas as cores, que era a grande paixão dos impressionistas. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua maior preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, apreender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Exemplo disso são suas telas com bailarinas, tais como Ensaio de Balé, No Palco, Quatro Bailarinas em Cena e O Ensaio.
                        A contribuição mais importante de Degas para a pintura moderna é a angulação obíqua e o enquadramento das cenas, com objetos e pessoas em primeiro plano, o que dá maior profundidade à composição.
                                

                                                                                                           Leide Jane M. Vasconcelos 































A ARTE ROMANA










A ARTE ROMANA 
















                                              



  A  Arte  em  Roma


A Arte romana sofreu duas fortes influências: a da Arte Etrusca, popular e voltada pra a expressão da realidade vivida e da Greco – helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.. Roma – o aparecimento é envolto em lendas e mitos.Tradicionalmente a cidade de Roma indica-se para sua fundação, a data de 753 AC.

A Arquitetura – um dos legados mais importantes que os etruscos deixaram para os romanos foi o uso  do arco e da abóboda nas construções. Esses dois elementos arquitetônicos, desconhecidos na Grécia, permitiram aos romanos criar amplos espaços internos, livres do excesso de colunas, próprio dos templos gregos. No final do Século I DC. Roma já havia superado as influências gregas e etruscas e estava pronta para suas criações.
A Moradia Romana – Era rigorosa e invariavelmente desenhada a partir de um retângulo básico.
A Arquitetura dos Templos – costumavam ser erguidos num plano mais alto e na entrada era construída , na fachada principal, uma escadaria. O pórtico e a escadaria, faziam com que a fachada principal fosse bem distinta das laterais e do fundo do edifício. Enquanto a concepção arquitetônica grega criava edifícios para serem vistos do exterior, a romana procurava criar espaços interiores. O “Panteão”, construído em Roma durante o reino do imperador Adriano, é certamente o melhor exemplo dessa diferença.Planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior, onde o povo se reunia para o culto. Essa nova concepção arquitetônica do templo, que será também do cristianismo, explica o porquê  dele ainda é um dos únicos em pé.
A Concepção Arquitetônica dos Teatros – graças ao uso de arcos e abóbadas que herdaram dos etruscos, os romanos construíram edifícios, sobretudo anfiteatros, muito mais amplos do que os da arquitetura grega. Nos edifícios destinados à apresentação de espetáculos, os construtores romanos, usando filas sobrepostas de arcos, obtiveram apoio para construir local destinado ao público – o auditório. Com isso não era mais necessário a construção nas costas das colinas, como faziam os gregos e também possibilitou as construções desses edifícios em qualquer lugar, independente de sua topografia. Além disso, nas lutas de gladeadores, poderia ser vista de qualquer ângulo, portanto não seria necessário um palco de frente para o auditório.Os anfiteatros caracterizou-se por um espaço central elíptico, onde se dava o espetáculo e circundando esse espaço, um auditório composto por um grande número de filas de assentos, formando uma arquibancada. Assim era o “Coliseu”, ornamentado por esculturas.
A Pintura – A maior parte das pinturas que conhecemos hoje, provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 DC. Os estudiosos das pinturas existentes classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos. O primeiro, não era propriamente uma pintura, mas uma cobertura com uma camada de gesso, que dava impressão de mármore.
O segundo estilo, com essa pintura dando a impressão de mármore, sugeria-se assim a saliência e conseqüentemente a profundidade. Os pintores começam a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens de animais, aves e pessoas. Outras vezes, pintavam um barrado sobre o qual aparecem figuras de pessoas sentadas ou em pé, formando uma grande pintura mural. No final do Século I AC este estilo começa a ser substituído pó outro – o terceiro – que acabou com as representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes, entretanto, os romanos abandonaram esta tendência e voltaram a ampliação do espaço, do segundo estilo e com a delicadeza do terceiro. Esta síntese é o chamado quarto estilo. Os pintores romanos misturaram realismo e imaginação ora tosca mas alegre, ora de maneira segura e brilhante onde suas obras ocuparam grandes espaços nas construções completando ricamente a arquitetura.

A Escultura – Eram admiradores da arte grega mas, eram diferentes dos gregos. Suas esculturas, por serem realistas e práticas são representações fiéis das pessoas e não de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Sofreram forte influência das concepções helenísticas, a respeito da arte, só que não abdicaram de um interesse próprio: retratar os traços particularizadores de uma pessoa, o que acabou concorrendo para uma acomodação entre a concepção artística romana e grega.Exemplo: “Augusto”de Prima Porta,,  romana e “Doríforo”, de Policleto, grega. Podemos também observar esta acomodação nos monumentos comemorativos. A diferença entre eles é que os gregos ornamentavam sua arquitetura com relevos e esculturas com figuras de fatos mitológicos e entemporais, enquanto que os romanos seus relevos especificavam nitidamente os acontecimentos e as pessoas que dele participaram.Exemplos disso é a “Coluna de Marco Aurélio” Roma e a “Coluna de Trajano” Grécia.
Decadência do Império Romano, Século V (476), onde diminui-se a preocupação  com a arte.


terça-feira, 3 de abril de 2012

PÁSCOA



Páscoa

A Páscoa é uma festa que já existia mesmo antes do nascimento de Jesus.
É uma festa tradicional associada a muitos fatos: Começou com os festivais pagãos da primavera pelo êxodo dos israelitas para o Egito. É a reunificação do espírito ao corpo de Jesus Cristo significando a sua ressurreição e o seu renascimento. Para o simbolismo de uma nova vida é considerada uma festa cristã.
É também associada à imagem do coelho por ser ele o símbolo da fertilidade,  pela sua enorme capacidade de reprodução formando grandes ninhadas em pouco tempo e simbolizando também a grande quantidade de fiéis. É também associada ao ovo devido à existência de a vida estar intimamente ligada a ele que
simboliza o nascimento assim pensava-se no Antigo Egito e foi passando de geração a geração.
Os ovos ofertados na Páscoa antigamente eram pintados em coloridos brilhantes, representando a luz radiante do sol...
Quanto aos ovos de chocolate chegaram no século XX  mas, o chocolate em si já era adorado pelos  Maias e Astecas que o consideravam sagrado por ser ele afrodisíaco e tão valioso quanto o ouro.
É tradicionalmente um presente recheado de significado...  por ser comparado ao renascimento de uma nova vida.
                                                         Feliz Páscoa para todos!
                                                                                                                                         Leide Jane



ALEIJADINHO