sexta-feira, 27 de abril de 2012

A ARTE ROMANA










A ARTE ROMANA 
















                                              



  A  Arte  em  Roma


A Arte romana sofreu duas fortes influências: a da Arte Etrusca, popular e voltada pra a expressão da realidade vivida e da Greco – helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza.. Roma – o aparecimento é envolto em lendas e mitos.Tradicionalmente a cidade de Roma indica-se para sua fundação, a data de 753 AC.

A Arquitetura – um dos legados mais importantes que os etruscos deixaram para os romanos foi o uso  do arco e da abóboda nas construções. Esses dois elementos arquitetônicos, desconhecidos na Grécia, permitiram aos romanos criar amplos espaços internos, livres do excesso de colunas, próprio dos templos gregos. No final do Século I DC. Roma já havia superado as influências gregas e etruscas e estava pronta para suas criações.
A Moradia Romana – Era rigorosa e invariavelmente desenhada a partir de um retângulo básico.
A Arquitetura dos Templos – costumavam ser erguidos num plano mais alto e na entrada era construída , na fachada principal, uma escadaria. O pórtico e a escadaria, faziam com que a fachada principal fosse bem distinta das laterais e do fundo do edifício. Enquanto a concepção arquitetônica grega criava edifícios para serem vistos do exterior, a romana procurava criar espaços interiores. O “Panteão”, construído em Roma durante o reino do imperador Adriano, é certamente o melhor exemplo dessa diferença.Planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior, onde o povo se reunia para o culto. Essa nova concepção arquitetônica do templo, que será também do cristianismo, explica o porquê  dele ainda é um dos únicos em pé.
A Concepção Arquitetônica dos Teatros – graças ao uso de arcos e abóbadas que herdaram dos etruscos, os romanos construíram edifícios, sobretudo anfiteatros, muito mais amplos do que os da arquitetura grega. Nos edifícios destinados à apresentação de espetáculos, os construtores romanos, usando filas sobrepostas de arcos, obtiveram apoio para construir local destinado ao público – o auditório. Com isso não era mais necessário a construção nas costas das colinas, como faziam os gregos e também possibilitou as construções desses edifícios em qualquer lugar, independente de sua topografia. Além disso, nas lutas de gladeadores, poderia ser vista de qualquer ângulo, portanto não seria necessário um palco de frente para o auditório.Os anfiteatros caracterizou-se por um espaço central elíptico, onde se dava o espetáculo e circundando esse espaço, um auditório composto por um grande número de filas de assentos, formando uma arquibancada. Assim era o “Coliseu”, ornamentado por esculturas.
A Pintura – A maior parte das pinturas que conhecemos hoje, provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 DC. Os estudiosos das pinturas existentes classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos. O primeiro, não era propriamente uma pintura, mas uma cobertura com uma camada de gesso, que dava impressão de mármore.
O segundo estilo, com essa pintura dando a impressão de mármore, sugeria-se assim a saliência e conseqüentemente a profundidade. Os pintores começam a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens de animais, aves e pessoas. Outras vezes, pintavam um barrado sobre o qual aparecem figuras de pessoas sentadas ou em pé, formando uma grande pintura mural. No final do Século I AC este estilo começa a ser substituído pó outro – o terceiro – que acabou com as representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes, entretanto, os romanos abandonaram esta tendência e voltaram a ampliação do espaço, do segundo estilo e com a delicadeza do terceiro. Esta síntese é o chamado quarto estilo. Os pintores romanos misturaram realismo e imaginação ora tosca mas alegre, ora de maneira segura e brilhante onde suas obras ocuparam grandes espaços nas construções completando ricamente a arquitetura.

A Escultura – Eram admiradores da arte grega mas, eram diferentes dos gregos. Suas esculturas, por serem realistas e práticas são representações fiéis das pessoas e não de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Sofreram forte influência das concepções helenísticas, a respeito da arte, só que não abdicaram de um interesse próprio: retratar os traços particularizadores de uma pessoa, o que acabou concorrendo para uma acomodação entre a concepção artística romana e grega.Exemplo: “Augusto”de Prima Porta,,  romana e “Doríforo”, de Policleto, grega. Podemos também observar esta acomodação nos monumentos comemorativos. A diferença entre eles é que os gregos ornamentavam sua arquitetura com relevos e esculturas com figuras de fatos mitológicos e entemporais, enquanto que os romanos seus relevos especificavam nitidamente os acontecimentos e as pessoas que dele participaram.Exemplos disso é a “Coluna de Marco Aurélio” Roma e a “Coluna de Trajano” Grécia.
Decadência do Império Romano, Século V (476), onde diminui-se a preocupação  com a arte.


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