O RENASCIMENTO
O período do Renascimento, ou Renascença Italiana se
passou na Europa entre
os séculos XIV e XVI. Pode-se dizer que foi um período transitório entre a Idade Média e a Idade Moderna
do qual foi marcado por importantes mudanças no pensamento sociocultural, refletidos
na economia, política e religião. Jacob Burckhardt, em seu livro “A Cultura do
Renascimento na Itália”,
escrito em 1867, define claramente o termo “Renascença“, como entendemos hoje. Trata-se de um
período de ”descoberta do mundo e
do homem“. A volta aos paradigmas da Antiguidade Clássica, que trazia como ideal o humanismo e o naturalismo,
foram os principais fios condutores de todo um
período de reflorescência empírica e científica de uma época.
Toscana, entre as cidades de Siena e Florença, foi
onde o Renascimento se originou, proliferando-se mais tarde por toda a Europa.
Grandes transformações ocorreram na cidade de Roma, o que originou
o surgimento de importantes nomes na literatura, arquitetura, bem como nas
artes plásticas. Esta, que por sua vez foi marcada pela busca do belo,
trazia em seus parâmetros de perfeição o estudo de anatomia, simetria e
proporção das figuras.
Destacam-se alguns desses
grandiosos nomes que marcaram a história das artes, com seus
retratos, pinturas, esculturas e arquiteturas dignas de caráter
divinal, artistas como Leonardo Da
Vinci, Michelangelo, Rafael, Donatello,Brunelleschi e Botticelli,
podendo ser dito que foram um dos maiores representantes do movimento
renascentista.
Leonardo da Vinci é o que se pode ter como
referência de um homem Renascentista. De uma personalidade inquieta, ele não se
contentava em dedicar-se apenas a uma área. Pintura, escultura, engenharia,
matemática, poesia, música e ciência o fascinavam. Suas pinturas são conhecidas
mundialmente e nenhuma outra obra de qualquer outro artista até os tempos de
hoje foram tão reproduzidas quanto “Monalisa” e “Última Ceia”. Suas obras são
passíveis de interpretações, pois em cada uma delas é possível identificar uma
infinidade de detalhes que, certamente não foram criados ao acaso. Dominou
com exímio a técnica de luz e sombra, usando pinceladas certeiras capazes de
iludir qualquer observador mais atento.
Leonardo é considerado por muitos estudiosos
como um dos maiores gênios já existentes no mundo, levando em consideração
a diversidade de suas criações, a contribuição que deixou para seus
contemporâneos e o seu QI, avaliado em 180 em um estudo realizado no ano de
1926, sendo que a partir de 140 a pessoa já pode ser considerada
gênio.
Michelangelo por sua vez também foi bastante
destacado, pois produziu obras de arte por mais de setenta anos entre seus
mecenas que iam desde membros da família Médici a papas romanos. Passou os anos
entre 1508 a 1512 se dedicando a pintar o teto da Capela Sistina usando temas do Antigo
Testamento, da qual lhe rendeu extremo trabalho. David, Baco e
La Pietá estão dentre as esculturas de maior sucesso mundial, o que lhe
rendeu o codinome de O Divino mesmo quando ainda era vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário