Árvore de Natal
A árvore de Natal: é uma tradição alemã. Surgiu, talvez, com
Martinho Lutero (1483-1546), o pai do protestantismo. Diz-se que, andando pela
floresta numa noite de Natal, ele viu as estrelas brilhando por entre os galhos
cobertos de neve dos pinheiros; impressionado, teve a ideia de iluminar um
galho com velas, dentro de casa, para alegrar os filhos. A ideia pegou, e a
árvore virou símbolo do Natal em todo o mundo. Há quem diga, também, que ela
foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin; e há
quem a considere uma reminiscência da “árvore do paraíso”.
O Papai Noel nem sempre foi como o conhecemos hoje. No
início da história do Natal cristão, quem distribuía presentes durante
festividades natalinas era uma pessoa real: São Nicolas. Ele vivia em lugar
chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos d.C. Após a morte de
seus pais, Nicolas tornou-se padre.
As histórias contam que São Nicolas colocava sacos de ouro
nas chaminés ou os jogava pela janela das casas. Os presentes de Natal jogados
pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar.
Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel
deixe pequenos presentinhos.
Alguns anos depois, São Nicolas tornou-se bispo e, por esse
motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca. Depois de sua
morte, a Igreja nomeou-o santo e, com o início das celebrações de Natal, o
velhinho de barba branca e roupas vermelhas passou a fazer parte das
festividades de fim de ano.
O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o
lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro,
Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Quarenta anos mais
tarde, Thomas Nast, um cartunista político criou uma imagem diferente do Papai
Noel, que era modificada ano a ano para a capa da revista Harper’s Weekly. O
Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um
longo cachimbo.
Entre 1931 e 1964, Haddon Sundblom inventava uma nova imagem
do Papai Noel a cada ano para propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em
todo o mundo na parte de traz da revista National Geografic. E é esta a imagem
do Papai Noel que conhecemos hoje.”
Ressaltamos, contudo, que a Bíblia não faz nenhuma menção
sobre este personagem, mesmo porque na época de Cristo ele não existia.
Assim também, a questão de santos (pessoas canonizadas pela
Igreja Católica) e adoração a estes não é bíblica.
Nós, cristãos, não veneramos a data de 25 de dezembro como
sendo um dia santo – é apenas um feriado, com um motivo especial. Da mesma
forma, não consideramos que a árvore de Natal seja um objeto sagrado, e
tampouco adoramos a pessoa de São Nicolau. Mas também não há porque ignorar o
nascimento de Jesus. Como citado no primeiro parágrafo, ninguém tem provas
verídicas para afirmar categoricamente como realmente iniciou-se cada motivo da
comemoração que hoje temos em 25 de Dezembro. Além da versão apresentada aqui,
há inúmeras outras. Logo, o que temos hoje é uma tradição cristã, que foi sendo
moldada através da história, de, neste dia, lembrarmos que, um dia, Jesus
nasceu nesse mundo. Uma vez que esta é a associação mental que a atual
sociedade tem quando olha para os motivos do Natal, independentemente de sua
origem, tais símbolos passam a ser nobres, pois não há mistificação em simples
matérias físicas. Por isso os usamos como uma oportunidade de dizer ao mundo
que nos alegramos pelo fato de Cristo ter vindo aqui, para nos salvar.
Portanto, alegre-se nessa data, e Feliz Natal!
Texto
do Pr. Valdeci Júnior.
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