terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Boas Férias!!!


A ÁRVORE DE NATAL





Árvore de Natal





A árvore de Natal: é uma tradição alemã. Surgiu, talvez, com Martinho Lutero (1483-1546), o pai do protestantismo. Diz-se que, andando pela floresta numa noite de Natal, ele viu as estrelas brilhando por entre os galhos cobertos de neve dos pinheiros; impressionado, teve a ideia de iluminar um galho com velas, dentro de casa, para alegrar os filhos. A ideia pegou, e a árvore virou símbolo do Natal em todo o mundo. Há quem diga, também, que ela foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin; e há quem a considere uma reminiscência da “árvore do paraíso”.
O Papai Noel nem sempre foi como o conhecemos hoje. No início da história do Natal cristão, quem distribuía presentes durante festividades natalinas era uma pessoa real: São Nicolas. Ele vivia em lugar chamado Myra, hoje Turquia, há aproximadamente 300 anos d.C. Após a morte de seus pais, Nicolas tornou-se padre.




As histórias contam que São Nicolas colocava sacos de ouro nas chaminés ou os jogava pela janela das casas. Os presentes de Natal jogados pela janela caíam dentro de meias que estavam penduradas na lareira para secar. Daí a tradição natalina de pendurar meias junto à lareira para que o Papai Noel deixe pequenos presentinhos.
Alguns anos depois, São Nicolas tornou-se bispo e, por esse motivo, passou a vestir roupas e chapéu vermelhos e barba branca. Depois de sua morte, a Igreja nomeou-o santo e, com o início das celebrações de Natal, o velhinho de barba branca e roupas vermelhas passou a fazer parte das festividades de fim de ano.
O Papai Noel que conhecemos hoje surgiu em 1823, com o lançamento de “Uma visita de São Nicolas”, de Clement C. Moore. Em seu livro, Moore descrevia São Nicolas como “um elfo gordo e alegre”. Quarenta anos mais tarde, Thomas Nast, um cartunista político criou uma imagem diferente do Papai Noel, que era modificada ano a ano para a capa da revista Harper’s Weekly. O Papai Noel criado por Nast era gordo e alegre, tinha barba branca e fumava um longo cachimbo.




Entre 1931 e 1964, Haddon Sundblom inventava uma nova imagem do Papai Noel a cada ano para propagandas da Coca-Cola, que eram veiculadas em todo o mundo na parte de traz da revista National Geografic. E é esta a imagem do Papai Noel que conhecemos hoje.”
Ressaltamos, contudo, que a Bíblia não faz nenhuma menção sobre este personagem, mesmo porque na época de Cristo ele não existia.
Assim também, a questão de santos (pessoas canonizadas pela Igreja Católica) e adoração a estes não é bíblica.




Nós, cristãos, não veneramos a data de 25 de dezembro como sendo um dia santo – é apenas um feriado, com um motivo especial. Da mesma forma, não consideramos que a árvore de Natal seja um objeto sagrado, e tampouco adoramos a pessoa de São Nicolau. Mas também não há porque ignorar o nascimento de Jesus. Como citado no primeiro parágrafo, ninguém tem provas verídicas para afirmar categoricamente como realmente iniciou-se cada motivo da comemoração que hoje temos em 25 de Dezembro. Além da versão apresentada aqui, há inúmeras outras. Logo, o que temos hoje é uma tradição cristã, que foi sendo moldada através da história, de, neste dia, lembrarmos que, um dia, Jesus nasceu nesse mundo. Uma vez que esta é a associação mental que a atual sociedade tem quando olha para os motivos do Natal, independentemente de sua origem, tais símbolos passam a ser nobres, pois não há mistificação em simples matérias físicas. Por isso os usamos como uma oportunidade de dizer ao mundo que nos alegramos pelo fato de Cristo ter vindo aqui, para nos salvar. Portanto, alegre-se nessa data, e Feliz Natal!

Texto do Pr. Valdeci Júnior. 


segunda-feira, 14 de abril de 2014

AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO




OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA


                                               
                                               O COLOSSO DE RHODES




                                            O FAROL DE ALEXANDRIA




O MAUSOLÉU DE HALICARNASSO



A PIRÂMIDE DE GIZÉ



O TEMPLO DE ARTEMIS



ESTÁTUA DE ZEUS


quarta-feira, 9 de abril de 2014

A ARTE NA GRÉCIA

A arte na Grécia

500 a 400 a.C 
“ 
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Embora não se refira especificamente a arte, essa frase atribuída ao filósofo Pitágoras, pode ser muito bem aplicada a essência de toda a produção artística da Grécia antiga os gregos desenvolveram uma arte feita pelo homem e para o homem
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal.


ARQUITETURA 
As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria. 
Nos templos encontramos três estilos de grande importância, estes estilos arquitetônicos são chamadas de   ordem arquitetônica , dentro do contexto da arquitetura clássica, é um sistema arquitetônico que afeta o projeto de um edifício dotando-o de características próprias e associando-o a uma determinada linguagem e a um determinado estilo histórico
- Ordem Dórica ou toscana
- Era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e impotência.
- Ordem Jônica
 - Representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher. 
- Ordem Coríntia -
 O capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricos, muito usados no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.   
Os principais monumentos da arquitetura grega: 
 a) Templos, dos quais o mais importante é o Parthenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária. Parthenon  
 b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita. 
 c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física. 
 d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia. 












 PINTURA
 A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados:  
- Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;  - Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas,
uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;   
- Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc. 
As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias. 














ESCULTURA  
As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.

 A Vitória de Samotrácia também conhecida como Niké de Samotracia é uma escultura que representa a deusa Atena Niké
 ( Atena que traz a vitória ), cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruinas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia, na ilha do mesmo nome, no Mar Egeu. Fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em pedra calcárea, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes. Actualmente está em lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre, em Paris (França).