segunda-feira, 8 de abril de 2013

MITOLOGIA GREGA - OS DEUSES GREGOS - DOCUMENTÁRIO COMPLETO


O REALISMO - VÍDEO


O REALISMO



O REALISMO

Realismo surge entre 1850 e 1900. Fruto das artes produzidas na Europa. Ele foi influenciada pela industrialização que dominava a época.

O homem contemporâneo entendeu que precisava ser realista, tendo uma visão mais técnica e deixando um pouco de lados as emoções humanas.





A arquitetura  realista

Em busca de atender os novos desejos e necessidades das pessoas, provenientes da industrialização, os arquitetos foram capazes de criar cidades que tivessem fábricas, armazéns, lojas e outros estabelecimentos, para adequar tantos os trabalhadores, quanto a classe da época.

A escultura realista

Na escultura, o realismo dominou os artistas, sendo que as obras eram mostradas com elas são. Eles retratavam a sociedade e o contexto político da época.

Principais escultores

§  Auguste Rodin (1840-1917) - as obras desse artistas buscaram representar os pequenos gestos humanos, destacando as emoções, o romantismo e o lado mais natural do realismo. Suas obras foram alvo de muitas críticas.

A pintura realista

A pintura busca retratar a objetividade com que os cientistas retratavam os fenômenos, esquecendo, assim, os temas antigos, históricos e a imaginação. Sendo parte da criação, apenas, aquilo que é real. É nesse período que surge a "pintura social" que retrata os problemas dos trabalhadores da sociedade contemporânea

Principais pintores
§  Gustavo Coubert (1819-1877) - criador da pintura social, mostrando temas que retratavam o cotidiano, as classes sociais mais pobres e os trabalhadores do século XIX.
§  Édouard Manet (1832-1883) - suas obras retratavam mais a classe alta da época. Algumas de suas obras foram criticadas, por seguir as normas clássicas, mas suas obras se iniciaram. Elas ganham luminosidade, inovação e outros destaques, sendo elas quee foram as precursoras do impressionismo. Algumas delas foram:Tocador de Pífaro, Almoço no Ateliê e Bar de Folies-Bergère, e outras.












































quinta-feira, 28 de março de 2013

A PÁSCOA



A PÁSCOA

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).
Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria.
Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.
                         Os símbolos da Páscoa




 De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.





Nas culturas pagãs, o ovo trazia a ideia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.
Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.







O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar. 
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.


O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.





O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.

Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.


A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura".
A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição.







quarta-feira, 27 de março de 2013

O EXPRESSIONISMO




                           O Expressionismo é o oposto do Impressionismo. As primeiras  manifestações do Expressionismo surgiram como influência  de Van Gogh e Edvard Munch, em 1905 na Alemanha. O termo Expressionismo pode ser aplicado em qualquer momento da história da arte para designar a obra que abandona as idéias tradicionais e expressa a emoção do artista através de deformações e exageros de forma e cor.Nesse sentido, podemos chamar de expressionista o artista que dá importância aos sentimentos e às ações humanas diante dos fatos da vida, criticando a exploração do homem pela sociedade.
                             O Século XX se inicia e com ele as transformações sociais, as conquistas técnicas e o progresso industrial e acentuam-se as diferenças entre a burguesia e o proletariado, as guerras, revoluções e as descobertas científicas. É nesse contexto complexo, rico em contradições, que se desenvolve a arte do nosso tempo.
                             O artista expressionista não retrata apenas o que ele vê, retrata também o que ele sente em relação ao fato que está presenciando, podendo para isso até deformar figuras.
                             Um dos pintores que conseguiram expressar esses sentimentos em suas telas foi o norueguês Edvard Munch(1863-1944), em sua obra famosa O Grito.

                              O Expressionismo foi o primeiro grande momento da pintura moderna, porém serão apresentadas múltiplas tendências, novas formas e diferentes meios e materiais para satisfazer a capacidade de criação do artista nesse conturbado século.



 Para entender as características da pintura expressionista, sua história e os sentimentos expressados pelos quadros, observe a figura acima e responda a estas questões: Quem é a pessoa retratada? Homem? Mulher? Por que grita? Onde está? Quais sensações e sentimentos a figura provoca em você? Como o artista representou o céu?
"O Grito" é uma das obras mais importantes do movimento expressionista. No quadro há uma figura andrógina (não é possível afirmar se é homem ou mulher), num momento de desespero e angústia. Ao fundo, está a doca de Oslofjord (em Oslo, Noruega) durante o pôr-do-sol.

Conseguir expressar toda essa angústia por meio de pinceladas, como no quadro acima, com fundo distorcido e cores "irreais" são algumas características do expressionismo.


Características da pintura expressionista
  Deformação da imagem visual e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.
  O pintor recusa o aprendizado técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. O pincel (ou a espátula) vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões.
  Preferência pelo patético, trágico e sombrio. O artista vive não apenas o drama do homem, mas também da sociedade.


Dois grupos são diretamente identificados com o expressionismo: "A ponte" (Die Brücke, em alemão), em Dresden (1905-1913), e "O cavaleiro azul" (Der Blaue Reiter, também no mesmo idioma), em Munique (1911-1914).

Os membros do "A ponte" eram mais envolvidos com questões políticas e mais agressivos em seus trabalhos. Faziam parte do grupo, dentre outros, Ernst Ludwig Kirchner e Emil Nolde.
Em "O cavaleiro Azul" (que mais tarde terá seus desdobramentos na Bauhaus e no abstracionismo) encontramos artistas voltados, inicialmente, à espiritualidade. Seus principais membros são Vassili Kandinski, Paul Klee e August Macke.

Influência no Brasil
O expressionismo influenciou e impulsionou o
movimento modernista. Foi com a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que Mário de Andrade tomou conhecimento das correntes de vanguarda que aconteciam na Europa. Outro artista que produziu no Brasil e tem forte influência do expressionismo foi Lasar Segall.
Outras obras de Edward Munch.