quarta-feira, 23 de maio de 2012

VIK MUNIZ












Vik Muniz

Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.
Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.
Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.


ROMERO BRITTO


Romero Britto nasceu em Recife em 06 de outubro de 1963. Consagrado no mundo inteiro pela sua arte. Estudou na Universidade Católica de Pernambuco, onde cursava Direito. Em 1983 viajou para Paris e teve contato com as obras de Matisse e Picasso nos quais influenciaram suas obras. Conciliando o Cubismo com o Pop, Romero Brito cria seu próprio estilo, de cores vivas e traços fortes, tornando-se um dos artistas plásticos brasileiros a se destacar mundialmernte.
Romero Britto









DEUSES GREGOS E ROMANOS


                                A Mitologia Greco - Romana
Os Gregos
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da 
Grécia Antiga .
A religião da Grécia Antiga era politeísta e antropomórfica (os deuses tinham forma humana); os deuses viviam sob o comando de Zeus, no Monte   Olimpo. Além de casarem-se entre si, os deuses gregos imortais uniam-se eventualmente a seres humanos. Dessa união nasciam os semideuses, conhecidos como heróis.
São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos.
Os Romanos
Ao contrário dos gregos, os romanos não especulavam sobre a origem dos deuses. Eles apenas cumpriam os rituais com exatidão, para garantir a harmonia para com os deuses. Muitos deuses GREGOS foram incorporados a Mitologia Romana por pertencerem a regiões conquistadas pelos romanos.
Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos tinham características dos humanos, como alguns sentimentos e a aparência fisíca. Porém, não tinham contato direto como os homens, como acontecia na Mitologia Grega.
A partir do século 2 a.C., os deuses gregos foram absorvidos pela cultura romana e ganharam novos nomes:































Os doze deuses olímpicos
Nome grego
Nome latino
Características
Zeus
Júpiter
Era o senhor do céu, o deus das nuvens e das chuvas, e tinha no raio a sua maior arma. No entanto, não era onipotente. Era possível opor-se a ele ou mesmo enganá-lo.
Poseidon
Netuno
Irmão de Zeus, era o senhor do mares e ocupava o segundo lugar na hierarquia do Olimpo.
Hera
Juno
Irmã e mulher de Zeus. Era a protetora dos casamentos. Muito ciumenta, vingava-se sempre dos constantes relacionamentos adúlteros do marido.
Hades
Plutão
Dominava o mundo subterrâneo, onde habitavam os mortos: o Tártaro, onde eram punidos os vilões, o Elíseo, onde eram recompensados os heróis.
Palas Atena
Minerva
Gerada da cabeça de Zeus, era sua filha favorita e a deusa da sabedoria.
Apolo
Febo
Filho de Zeus e Leto, era identificado com o Sol e considerado o deus da música e da cura - artes que ensinou aos homens
Ártemis
Diana
Irmã gêmea de Apolo, era a deusa da caça e da castidade.
Afrodite
Vênus
Deusa do amor e da beleza, que a todos seduzia, fossem deuses ou simples mortais.
Hermes
Mercúrio
Filho de Zeus e mensageiro dos deuses, dos quais era o mais esperto ou astuto. Por isso, protegia comerciantes e ladrões.
Ares
Marte
Filho de Zeus e Hera, é o deus da Guerra, considerado, por Homero, "a maldição dos mortais".
Hefesto
Vulcano
Deus do fogo, ferreiro e artesão, que fabricava os utensílios e as armas de deuses e heróis.
Héstia
Vesta
Era o símbolo do lar e foi mais cultuada pelos romanos que pelos gregos.



  
                           

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A ARTE GÓTICA












            A Arte Gótica –
                                          Enquanto a Arte Românica se desenvolvia, o mundo medieval começava a passar por mudanças. O comércio, que se restringia à troca de mercadorias entre os habitantes dos feudos, expandiu-se e passou a ser o fundamento da economia a partir do Século XI.
Os comerciantes formavam associações e organizavam caravanas, levando seus produtos de uma cidade a outra para serem vendidas em praças e feiras.Muitas cidades, entre elas Veneza, Gênova, Barcelona e Marselha, transformaram-se em grandes centros comerciais, deslocando assim a vida social, antes centrada no campo, para a cidade  o que contribuiu para o aparecimento de uma nova classe social, a burguesia.
No início do XII, a arquitetura românica ainda predominava, porém começam a surgir as primeiras mudanças que conduzirão  a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios

A Arquitetura Gótica -
No Século XVI, de modo depreciativo, essa nova arquitetura foi chamada de gótica pelos estudiosos, pois relacionavam esse novo estilo aos “godos”, povo bárbaro de origem germânica que invadiu o Império Romano e causou muitas destruições. Com o passar do tempo, o nome Gótico ficou definitivamente relacionado à arquitetura de arcos ogivais.
Na Arte Gótica, as igrejas perdem aquele ar de fortaleza e começa a se elevar. O homem olha para o céu e tudo se abre em vitrais. Tanto na escultura como na pintura, as imagens se alongam, se afinam .
O estilo Gótico foi na realidade um aprofundamento dos elementos básicos do Românico, principalmente no que diz respeito a verticalidade.
O Gótico se originou na França e se espalhou por várias regiões. A primeira manifestação Gótica ocorreu ao norte de Paris com a reconstrução da Abadia de “Saint-Denis”(1140-1144)
Algumas características das construções Góticas:
-          A fachada – A igreja gótica apresenta três portais. No portal central há uma rosácea (vitral circular), presente em quase todas as igrejas construídas entre os Séculos XII e XIV.
-          Os arcos – O arco ogival, que apresenta uma quebra em sua parte superior, possibilitou a construção de igrejas mais altas, acentuando a impressão de verticalidade.
-          As abóbadas – A utilização de arcos ogivais permitiu a construção de abóbadas de nervuras nas igrejas góticas, substituindo, assim, as abóbadas de berço e de arestas usadas na arquitetura românica.
-          Os pilares – Nas igrejas góticas, as abóbadas eram apoiadas nos pilares ou colunas de sustentação. Com a utilização desse novo tipo de apoio, as grossas paredes e pequenas janelas da arquitetura românica desapareceram e deram lugar a paredes mais leves e grandes vitrais, que proporcionaram uma iluminação peculiar à igreja gótica.
Entre os Séculos XII e XIV, foi construída a  “Catedral de Notre Dame de Chrartres”, onde  seu portal principal conhecido como Portal Régio, foi considerado como um dos mais belos conjuntos escultóricos do mundo.No Século XIII, no ano de 1194, um forte incêndio destruiu grande parte da cidade, inclusive quase toda a catedral.Da imensa igreja só restou a fachada oeste onde fica o Portal Régio.
Os vitrais das igrejas góticas são o esplendor desse tipo de construção e são o que mais chama a atenção dos visitantes, com seua azuis intensos e vermelhos brilhantes.
As últimas expressões da Arquitetura Gótica datam do Século IX e XV.Nos edifícios dessa época, o elemento que desperta mais interesse são as abóbadas trabalhadas com um traçado de nervuras

A Escultura – Assim como a Escultura Românica, também a Gótica estava ligada à Arquitetura. As figuras eram geralmente esculpidas de forma isolada, ao contrário das românicas, aglomeradas e entrelaçadas.
As imagens fantasiosas e desproporcionais do estilo românico foram substituídas por figuras mais realistas que retratavam os valores mais importantes daquela época. Elas eram mais eretas e acompanhavam a verticalidade da arquitetura Gótica. Contudo, o tema principal continuou sendo o religioso.
Nos tímpanos dos portais, nos umbrais ou no interior das grandes igrejas, os trabalhos de escultura enriqueceram artisticamente as construções e documentaram, na pedra, os aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época.
Alguns exemplos de esculturas que ornamentaram a arquitetura – “O Cavaleiro”, data de 1235 aproximadamente e está na Catedral  de Banberg e a “Nobre Uta”, cuja realização é posterior a 1249 e está na Catedral de Naumburg.
No Século XIII, encontramos algumas obras de escultura com autor identificado. É o caso, pó exemplo, dos trabalhos escultóricos de Giovanni Pisano, um artista italiano.

Os Manuscritos Ilustrados – Também denominados iluminuras, eram feitos em várias etapas e dependiam do trabalho de várias pessoas. No final eram decorados com ouro , prata e outros metais preciosos.

A Pintura Gótica – Em relação à arquitetura e à escultura, a Pintura Gótica teve seu nascimento tardio. As primeiras configurações góticas se deram no Século XIII e predominaram até o Século XV. As principais características da pintura Gótica foram:
Profundidade -  Diferentemente da pintura  românica, onde as cenas aconteciam num único plano, a pintura Gótica procura dar  algum movimento às figuras através da postura dos corpos e das paisagens de fundo. Porém, a ilusão de profundidade só se realizou plenamente no movimento que procedeu o Gótico: o Renascimento.

Realismo – As figuras são representadas de forma mais detalhada e realista.O artista tenta reproduzir os seres exatamente como eles são. Contudo, isso só foi possível no Renascimento através dos estudos de anatomia, quando a dissecação de cadáveres foi permitida, antes proibida pela igreja.

A procura do realismo na representação dos seres e a profundidade são características  das obras de alguns artistas italianos e flamengos que prenumciaram o Renascimento. Dentre eles: Ambrigiotto Bondone (1267-1337). Conhecido como Giotto, suas obras mostram figuras de santos com aparência de homens comuns, que é o resultado das transformações sociais e econômicas da época em que viveu. Grande parte de suas obras são afrescos que decoraram várias igrejas italianas.
Jan Van Eyck (1390-1441). Nascido na Bélgica, Van Eyck aperfeiçoou a técnica de pintura à óleo e conseguiu reproduzir com nitidez  as gradações de tons e cores, dando a ilusão de luz solar em suas pinturas. Suas obras se destacam pela riqueza de detalhes e cores fortes.
Em 1426, Van Eyck e seu irmão Hubert Van Eyck (1366-1426) fizeram um gigantesco retábulo , dois painéis que se sobrepõem, podendo ser abertos durante cerimônias religiosas, para a igreja de São Bavão, em Grand, na Bélgica.
Entre todos os pintores da época, o mais importante foi Giovanni Gualteri, conhecido como Cimabue, no Século XIII.O artista procura dar algum movimento à figura dos anjos e santos através das posturas dos corpos e do drapeado das roupas.Entretanto, não consegue realizar plenamente a ilusão  da profundidade do espaço.
Suas obras mais importantes foram feitas para a igreja de São Francisco, em Assis na Itália, mas existem pinturas de Cimabue em diferentes museus e igrejas daquele país.